No final de uma tarde quente sem nuvens...
Iluminado pela claridade que desvenda segredos íntimos de dois corpos de apenas uma alma...
Clamei pela lucidez do direito de nos distanciarmos...
Atendendo o poder da lógica contrário ao nosso divino impulso de enebriarmos clandestinamento na monarquia de emoções químicas e físicas...
Acolhendo a distância de nossos compromissos assumidos anteriores a decifrarmos a linguagem dos deuses...
Quando chegaram luas, estrelas e penumbras mágicas da noite enternecendo nossos peitos...
Contendo sombras elegantes a desfilar corretamente em cômodos num bailar com músicas de teus sussurros e gemidos emoldurando teu desenho de mulher...
Contrariei a coerência do raciocínio ideal...
Enquanto durarem nossos sentimentos provisórios para sempre você me pertence...
Tanto quanto a tempestade de emoções que desmoronam a razão durarem...
Amém...
Jorge Schweitzer
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