sábado, 10 de abril de 2010

Sussuros e Gemidos de um Amor Clandestino...

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No final de uma tarde quente sem nuvens...

Iluminado pela claridade que desvenda segredos íntimos de dois corpos de apenas uma alma...

Clamei pela lucidez do direito de nos distanciarmos...

Atendendo o poder da lógica contrário ao nosso divino impulso de enebriarmos clandestinamento na monarquia de emoções químicas e físicas...

Acolhendo a distância de nossos compromissos assumidos anteriores a decifrarmos a linguagem dos deuses...

Quando chegaram luas, estrelas e penumbras mágicas da noite enternecendo nossos peitos...

Contendo sombras elegantes a desfilar corretamente em cômodos num bailar com músicas de teus sussurros e gemidos emoldurando teu desenho de mulher...
Contrariei a coerência do raciocínio ideal...


Enquanto durarem nossos sentimentos provisórios para sempre você me pertence...

Tanto quanto a tempestade de emoções que desmoronam a razão durarem...

Amém...



Jorge Schweitzer







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